sábado, 14 de março de 2015

A Palavra, de David Brazinha para a "Semana da Leitura" - Prof.ª Margarida Sousa



A Palavra
A palavra é a vida é o que é e o que se diz.
A palavra é tudo e tudo é a palavra.
Sem a palavra nada somos, comunicamos e com ela conversamos.
Com a palavra podemos amar, com a palavra, podemos nos expressar, com a palavra, podemos brincar... e com ela podemos sonhar. 

terça-feira, 10 de março de 2015

Contos maravilhosos - Profª Rute Almeida



 A princesa Cor de Rosa, João Nero, 5.ºC


 Era uma vez, uma princesa chamada Cor De Rosa que, era muito bonita e vivia num lindo castelo em Charkixar .
            Certo dia, montou o seu cavalo para ir passear com a mãe D.Rosali para o bosque. Estavam a meio do caminho e a princesa sentiu-se muito mal devido à velocidade que galopava o cavalo. Pararam e ela foi descansar para junto de uma árvore que ali estava, a mãe distraiu-se com um pássaro perseguiu-o até ao outro lado do rio. A princesa Cor De Rosa sentiu-se melhor e foi para junto do cavalo, mas não encontrou a mãe, ao mesmo tempo, a mãe já estava muito longe e já não conseguia ver a filha.
            A filha preocupou-se porque apareceu um homem mascarado, este raptou-a e levou-a para um celeiro muito sujo e desarrumado. A mãe entretanto ouviu a filha a pedir socorro e foi logo a correr para o celeiro que era ali perto.
Mas o assassino já estava com uma arma de fogo na mão a apontar a sua cabeça. Chegou na hora H, mas felizmente um cavaleiro, o Jon, que vivia no Bairro do Norte onde habitavam os mais corajosos cavaleiros que aquele reino já vira, apareceu.
            Com a sua faca extensível lutou com assassino até este se render.
Anos mais tarde Cor de Rosa e o Cavaleiro Jon casaram e nunca mais nada aconteceu. Lamentavelmente, a mãe da menina morreu com quarenta e três anos… apesar disso, ficaram felizes para sempre.




O rapto do príncipe amado, Filipe Passarinho, 5.ºC

Era uma vez, um rei e uma rainha muito vaidosos que tinham um filho que muito amavam.
            Um dia, o rei e a rainha distraíram-se a observar o bobo e o filho ficou sozinho no seu quarto. Entretanto, apareceu um Troll e levou-o para a floresta.
            Chegando à floresta, o Troll meteu-o numa jaula feita de paus, pedras e terra com bichos e musgo.
            Depois do rei e da rainha terem visto o espetáculo do bobo, foram ver o filho ao quarto, mas o menino não estava lá. O rei olhou lá para fora, viu umas grandes pegadas e decidiu segui-las, pouco depois apercebeu-se de que fora o Troll.
Este arranjou duzentos soldados e deixou oitocentos no castelo de guarda. Quando chegaram ao covil do Troll viram-no e o rei mandou começar a atacar. Aquele aproveitou e tirou o filho da jaula. Depois disso o Troll foi derrotado e foi posto dentro da mesma jaula onde estivera o filho do rei.
            Eles voltaram para o castelo e, a partir desse dia, o rei e a rainha nunca mais deixaram o filho sozinho no seu quarto. Além disso, cada vez que iam a algum lado levavam o filho com eles.     



A Fada Matilde, Inês Garcia, 5.ºC

Há muitos, muitos anos, no bosque de Yourkchei vivia uma fada chamada Matilde, ela era pequenina, rosa e tinha umas asas pequenas que cintilavam como estrelas. Vivia numa casinha pequenina às bolinhas de todas as cores do arco-íris.
         Mas, certo dia, uma menina pequenina, cuja idade parecia ser de dez anos, bateu à porta da pequena Matilde e disse:
- Ajudai-me, ajudai-me!
A Matilde foi a correr até à porta para ver o que se passava…
- Fada Matilde, ajude-me! Disseram-me que era dos contos de fadas, mas eu acredito em todas as tuas fantasias. Ajuda-me, por favor.
         Matilde ao ver aquela menina perdida no meio do bosque não resistiu e foi ajudá-la.
- Pequena fada Matilde, és mesmo tu? – perguntou a menina curiosa.
-Sim sou, estou aqui para te ajudar. Mas não faças barulho, nem contes a ninguém que eu existo. Será o nosso segredo.
- Sim, Sim - Respondeu baixinho com um pouco de entusiasmo.
A fada Matilde ajudou-a a encontrar o caminho de volta a casa e a menina agradeceu-lhe, de tal forma que ainda hoje são amigas.



A fada e o dragão, Kaillane, 5.ºC

            Era uma vez uma fada muito bonita e simpática que vivia numa casinha no meio do bosque. A sua casinha ficava ao pé de um rio.
            Numa manhã de sol, a fada acordou muito cedo, pois jurava ter ouvido um grande espirro. Saiu de casa e encontrou um dragão que estava sentado ao pé da sua da janela do quarto. Então ela meteu conversa:
            - Olá, dragão! O que fazes aqui ?
            - Desculpa fadinha, precisava da tua ajuda, uma bruxa lançou-me um feitiço mágico. Eu já não posso cuspir fogo e estou muito constipado - suspirou o dragão.
            - Isso já eu reparei, acho que tenho um livro em que vi uma poção, para que possas voltar a cuspir fogo e curar essa constipação. Mas para isso precisaria de uma fazer viagem que duraria três dias, porque aqui não se encontram os ingredientes. Só se arranjam estes ingredientes no Vale do Trevo.
            E assim foi, decidiram partir os dois ao nascer do sol.
            - Do que precisamos fada? – inquiriu o dragão.
            - Precisamos de três trevos, e uma flor vermelha – explicou a fada.
            - Eu já encontrei! – afirmou o dragão entusiasmado.
            - Boa, já te posso curar, mas como vamos fazer com que a bruxa pare de fazer mal aos animais? - perguntou a fada preocupada.
            - E se fizéssemos um feitiço que a transformasse num sapo – propôs o dragão.
            - Boa ideia! – Concordou a fada.
E assim foi, quando voltaram para casa conseguiram enganar a bruxa e ela transformou-se num sapo. A partir daí a paz reinou.




Belos contos, Margarida Sales da Mata 5.ºC Nº19 

Há muito tempo, nesta mesma terra mas num belíssimo e gigantesco palácio, vivia uma menina já com os seus dezoito anos. Os pais não a deixavam em paz pois a menina já atingira a maioridade e teria de casar.
Eram rapazes para aqui… rapazes para ali… mas ela já farta dizia “Próximo, próximo, próximo!”
Mas os pais voltavam a dizer “Tens de casar, tens de casar!”
Certo dia, estava a menina a passear pelos enormes jardins do palácio quando, de repente, viu um belo rapaz montado num cavalo branco. Parecia ser um sonho tornado realizado!
Passado alguns dias apaixonaram-se e decidiram que os pais da menina iam conhecer o belo rapaz!
A princesa quando o apresentou aos pais ficou surpresa, pois eles disseram de imediato:
- Esse rapaz? Não! É de França, o nosso maior inimigo!
- Mas pai!... – suplicou a jovem.
- Mas pai, nada! Vai já para o teu quarto. – ordenou o pai irritado.
Ela, para fugir, escondeu-se numa sala e fechou-se com vinte cadeados. O rapaz foi atrás dela, mas já não a apanhou pelo decidiu procurá-la toda a noite.
Entretanto, ao jantar os pais já estavam preocupados porque não sabiam dela. O rapaz, depois de procurar por todo o lado, parou na despensa pois ficara muito preocupado com a menina.
Mais tarde, a menina já cheia de fome saiu da tal sala e disse aos pais:
- Não me podem impedir de casar com o Joseph, ele é o único homem por quem me apaixonei! - a menina saiu e acrescentou - Vou-me embora, vou para casa do Joseph!
O rapaz surgiu e, feliz, afirmou
- Boa finalmente podemos ser felizes!
- Guardas, não os deixem sair! – ordenou o pai furioso.
Ouvindo isto, a princesa e o Joseph começam a correr pelo palácio. Esconderam-se num quarto com saída para a rua, apesar de o pai os perseguir não vai a tempo.
            Algum tempo depois, o pai recebeu um mensageiro que trazia um convite a anunciar o casamento da filha com o Joseph. Conformado, foi à cerimónia.
Quando o pai chegou a reino da família de Joseph e viu como a filha era feliz, fez as pazes com ela e com os pais do Joseph que, no final, acabaram por concordar em fazer um acordo de paz.