CASTELO DE PALAVRAS - Blogue de escrita destinado aos alunos do grupo de Português do ensino básico da Escola Básica do Castelo - Agrupamento de Escolas de Sampaio
Se eu tivesse que dar uma cor a um sentimento como o ciúme,
seria o roxo. Nem alegre nem triste, nem bom nem mau.
Acho que por vezes torna-se um sentimento egoísta. Por vezes
um pouco "parvo". Revolta-me como as pessoas usam e abusam dele. Acho
que só pode ser aceite numa relação em que haja razão para isso.
Quando caímos aos pés de um "salta pocinhas" é
quase impossível evitar. E posso dizer que ciúmes na amizade, é simplesmente
absurdo... Quando se trata de um amigo, não há justificação para isso:
- Ele era o meu melhor amigo que já tive e agora deixa-me
para... (bla bla bla).
TRETAS! Se numa amizade alguém se afasta não é simplesmente
porque sim.
E depois há outra questão: se somos nós a sentir isto,
parece grave, obscuro... Por vezes gera o sentimento vermelho (neste caso, a
raiva) , mas quando é do outro lado da relação, quase condenamos a pessoa.
Deste ponto de vista, já parece algo desnecessário.
Se pode ser evitado? É claro que isso depende da outra
pessoa. Se nos der razões para o ter, sim vamos ter e não, não podemos evitar.
Se nos der razões para não ter, sim podemos evitar. Mas tenho que admitir que o
sinto por vezes e não gosto... Nem um pouco. Principalmente quando as
coisas/pessoas não são "minhas". Mas que fique bem claro que nunca é
numa amizade.
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Um rei tinha três filhas; perguntou a cada uma delas por sua vez, qual era a mais sua amiga. A mais velha respondeu:
– Quero mais a meu pai, do que à luz do Sol.
Respondeu a do meio:
– Gosto mais de meu pai do que de mim mesma.
A mais moça respondeu:
– Quero-lhe tanto, como a comida quer o sal.
O rei entendeu por isto que a filha mais nova o não amava tanto como as outras, e pô-la fora do palácio. Ela foi muito triste por esse mundo, e chegou ao palácio de um rei, e aí se ofereceu para ser cozinheira.
Este é o início do conto popular "O Sal e a Água", recolhido por Teófilo Braga, que deu origem à peça de teatro Leandro, Rei da Helíria. de Alice Vieira. As turmas do 7.º ano, da Escola Básica 2,3 do Castelo, terão a possibilidade de assistir à mesma em Abril, no Parque das Nações.
O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Este poema foi exposto à entrada da BE da ESS por professores e alunos da disciplina de Espanhol, por ocasião do Dia dos Namorados, que se comemorou no passado dia 14 de fevereiro.
¡QUEDA PROHIBIDO!
Queda prohibido llorar sin aprender,
levantarte un día sin saber qué hacer,
tener miedo a tus recuerdos.
Queda prohibido no sonreír a los problemas,
no luchar por lo que quieres,
abandonarlo todo por miedo,
no convertir en realidad tus sueños.
Queda prohibido no demostrar tu amor,
hacer que alguien pague tus deudas y el mal humor.
Queda prohibido dejar a tus amigos,
no intentar comprender lo que vivieron juntos,
llamarles sólo cuando los necesitas.
Queda prohibido no ser tú ante la gente,
fingir ante las personas que no te importan,
hacerte el gracioso con tal de que te recuerden,
olvidar a toda la gente que te quiere.
Queda prohibido no hacer las cosas por ti mismo,
tener miedo a la vida y a sus compromisos,
no vivir cada día como si fuera un ultimo suspiro.
Queda prohibido echar a alguien de menos sin
alegrarte, olvidar sus ojos, su risa,
todo porque sus caminos han dejado de abrazarse,
olvidar su pasado y pagarlo con su presente.
Queda prohibido no intentar comprender a las personas,
pensar que sus vidas valen más que la tuya,
no saber que cada uno tiene su camino y su dicha.
Queda prohibido no crear tu historia,
no tener un momento para la gente que te necesita,
no comprender que lo que la vida te da, también te lo quita.
Queda prohibido no buscar tu felicidad,
no vivir tu vida con una actitud positiva,
no pensar en que podemos ser mejores,
no sentir que sin ti este mundo no sería igual.
Atribuido a Pablo Neruda, aunque esto es cada vez más incierto...
Es muy probable que el verdadero autor sea Alfredo Cuervo
A propósito, aqui vai um anúncio premiado, da autoria de um publicitário português
Visita de estudo ao Museu
Nacional do Azulejo e Peça de teatro “Ulisses”
No passado dia 3 de fevereiro de 2016, as turmas do sexto ano foram a
Lisboa visitar o “Museu Nacional do Azulejo” e assistiram à peça de teatro “A
aventura de Ulisses”, apresentada pela Cultural Kids.
No museu todos os alunos foram recebidos na Igreja da Madre de Deus,
cuja decoração era composta por azulejos e talha dourada, era lindíssima! Prosseguiram
com a visita ao museu, organizados por turmas, e viram diversas salas com
azulejos desde o século XVI até à atualidade. Esta visita não só permitiu ver
magníficos azulejos, como também conhecer o Convento da Madre de Deus, que é um
edifício monumental e é, no fim de contas, uma obra de arte. Tudo isto permitiu
conhecer melhor a cultura portuguesa, com grande tradição de azulejaria.
Seguidamente, à hora de almoço, os três autocarros deslocaram-se até ao
Parque das Nações para fazer um piquenique junto do Oceanário. Felizmente, o
tempo estava convidativo e ajudou a retemperar forças, os alunos viram o Vasco
e divertiram-se imenso naquele espaço amplo.
Depois de almoço, dirigiram-se para o auditório do Colégio Pedro Arrupe
onde se assistiu à peça de teatro “Ulisses”. Essa peça é uma adaptação da obra
“Odisseia”, de Homero, e conta factos históricos da vida do herói Ulisses. A
peça permitiu conhecer algumas das aventuras de Ulisses enquanto procurava
regressar à sua pátria, Ítaca. Os Deuses jogaram com a vida do nosso herói de
forma hilariante, nem se deu pelo passar do tempo e aprendeu-se mais sobre esta
personagem que faz parte de um dos livros lido nas aulas de Português
Depois de um dia bem sucedido, deu-se o regresso à escola com alunos radiantes,
embora cansados.