Ser criança
Ser criança é ter esperança.
Esperança de vir a crescer,
crescer mas vir a perder
a inocência de ser criança.
Ser criança...
é ser as ondas miudinhas do mar,
é nunca ter sede de vingança
e ser livre para sonhar!
quarta-feira, 1 de junho de 2016
terça-feira, 3 de maio de 2016
Notícias da EB Castelo - Profª Rute Almeida
Moda dos berlindes nas Escola Básica do Castelo
A nova moda dos berlindes invadiu, recentemente, a Escola Básica do Castelo, em Santana.
Nos intervalos veem-se berlindes de todas as cores e tamanhos.
Este movimento aconteceu, pois alguns alunos, talvez com a ajuda dos pais, recordaram-se deste jogo clássico.
Os berlindes têm feito sucesso, gerando apostas, jogos amigáveis e mata-mata. Pela escola já existem mais de sete locais de jogo e, pelo que se tem visto, a maioria dos alunos estão envolvidos, desde rapazes a raparigas.
Por quanto tempo irá esta atividade durar?
Gonçalo Silva e Martim Ferreira
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Como é lindo o luar!
Uma noite de luar
Era uma vez um menino chamado Manuel que tinha
um irmão chamado Ricardo e ambos desejavam ver o luar juntos pela janela do
quarto. Mas o Ricardo era cego e não conseguia
ver o luar.
Certa noite, o Manuel disse para o irmão:
– Tenho pena de que não possas ver o luar!
Nessa noite, o Manuel foi à janela do
quarto e olhou para o luar e pediu um desejo.
– Adorava que o meu irmão Ricardo pudesse ver o
luar comigo !!!
No dia seguinte, ao acordar Ricardo
sentia-se diferente, sentia-se mais leve e assim que abriu os olhos gritou:
– Já consigo ver ! Mano, tu sempre foste
assim com óculos, olhos verdes... ? – perguntava o Ricardo admirado.
A partir desse dia, todas as noites, os
dois olhavam juntos para o luar e o
Ricardo pensava, incrédulo, mas alegre :
– Era isto que eu perdia todas as noites !
Texto escrito em aula, a partir de uma imagem
por Francisco e Liliana da turma E, do 5.º ano
Sucesso - Receita
Receita para ter sucesso
Ingredientes :
Uma pitada de estilo;
Amigos q.b.
Preparação :
1 – Junta-se o esforço
com a amizade e mexe-se durante 5
minutos;
2 – Depois acrescenta-se
a força de vontade com a humildade;
3 – Seguidamente, adiciona-se
o estilo com os amigos e coloca-se o preparado no forno.
4 – Finalmente, retira-se
do forno e decora-se com bolinhas de coragem.
Nota: Não se esqueça de
fazer tudo com um sorriso na cara e bom apetite!
Receita confecionada pela chefe Liliana Parada
- Turma: 5.º E
Li e gostei !
Este ano li “O céu cai-lhe em cima da cabeça”. O autor é Goscinny e foi
ilustrado por Albert Uderzo. É uma banda desenhada. As personagens princiapais
são o Asterix e o Obélix e a ação decorre numa aldeia gaulesa.
Um dia Asterix e Obelix saem da aldeia para caçar
javalis. No regresso, reparam que estavam todos imóveis. Aperceberam-se, então,
de que um extraterreste estava prestes a cair-lhes na cabeça. Este vinha avisá-los
de que outros se preparavam para atacar os habitantes da aldeia para roubar a
sua poção mágica e que ele se propunha a ajudá-los. Querem saber mais?
É muito interessante e engraçado. Obélix está sempre a
pensar em javalis! Aconselho a leitura deste livro aos meus amigos porque é
interessante, lê-se facilmente e, além disso, faz parte de uma coleção imensa!
Vicente da turma D, do 5.º ano
Fábula da Pomba e da Formiga
A Pomba e a Formiga
Era uma vez uma Pomba que estava a beber tranquilamente
água no rio e, de repente, ouviu uma Formiga que bracejava na água:
– Socorro,
socorro! – gritava a pobre na água.
A Pomba assustou-se, mas decidiu ajudar a Formiga atirando
com um galho pequeno na sua direção:
– Obrigado,
fico-te a dever-te uma! – Agradeceu a Formiga em terra.
– Adeus.
– Adeus.
A Pomba desatou
a voar. Não muito longe estava um caçador com uma espigarda que se preparava para
disparar. A Formiga desatou a correr para salvar a Pomba. Inesperadamente, mordeu
o calcanhar do caçador para que o malvado falhasse a mira.
– Haaa... –
gritou o homem. A Pomba ouviu-o e
afastou-se.
Moral da
história: Devemos ajudar alguém que precise de nós, pois mais tarde podemos ser
nós a necessitar de ajuda.
Versão de Guilherme, do 5º E.
A pomba e a formiga
As fábulas
despertaram a nossa imaginação. Após o estudo de algumas, nas aulas de
Português, é chegado o momento de dar trabalho à esferográfica.
A pomba e a formiga
Numa bela tarde,
enquanto matava a sede, uma pomba, ouviu uma formiga aflita que, na água,
bracejava. A pomba, apercebendo-se de que a formiga estava em perigo, resolveu
ajudá-la com o objetivo de a salvar. A pomba olhou em redor e viu um galho que
atirou para a água.
De seguida, a
formiga agradeceu à pomba e foi-se embora.
No fim do dia, um
caçador que andava por ali a caçar viu a pomba e apontou a espingarda em
direção à pobre ave. A formiga, apercebendo-se do perigo que corria a sua
amiga, decidiu, naquele exato momento em que o malvado caçador se preparava para
disparar, morder o calcanhar deste que se encontrava descalço. O caçador gritou
de dores e a pomba pôde fugir ilesa.
Moral da história: Não
devemos hesitar em praticar o bem, sem olhar a quem.
Versão Carolina, 5.º D
Dia do Animal
O Dia do Animal está
assinalado no calendário a 04 de outubro. Muitas crianças partilham o seu
espaço e o seu tempo com animais. É por isso um tema que apreciam bastante e
que serviu de mote à escrita de
textos.
"
Os Meus Animais de Estimação "
Em
minha casa, tenho duas cadelas como animais de estimação. Uma chama-se "Mimi" e a outra chama-se
"Kokas", nós tratamos dos nossos animais de estimação como se fossem da nossa família.
A
"Kokas" tem cinco meses de idade, nasceu no dia 13 de maio de 2015 e
é adoptada. Não tem raça definida, pois é mistura das raças
"Labrador" e "Sharpwein". Tem pêlo castanho claro, é
grande, come muito, gosta de brincar, roer, morder e correr na rua. Por ser
ainda muito nova é uma cadela irrequieta e ainda não obedece muito bem às
nossas ordens.
A
"Mimi" tem dez anos de idade, nasceu no dia 1 de junho de 2005. É um
"Bulldogue-Francês" muito dócil, meiga, tem o pelo preto e o peito é
branco, é pequena e gordinha. Come muito, gosta muito de dormir, ressonar, roer
e de ir à rua. Por ser já velhota e ter alguns problemas de saúde damos-lhe
alguma atenção e carinho a mais.
A
minha mãe compra muitos brinquedos, mantas e coleiras (da Kitty, cor-de-rosa,
etc..) para as nossas cadelas. Também é ela quem trata dos nossos animais.
A
nossa família gosta de passear com as nossas cadelas na praia e na serra do
Cabo Espichel, pois elas brincam muito a correr, lançamos
o disco de plástico para apanharem e também gostam de conhecer novos amigos
caninos que encontramos nos nossos passeios.
Eu
e a minha irmã gostamos de brincar com elas dentro de casa, como por exemplo,
às escondidas ou desafiando-as com os seus brinquedos, mas às vezes a
"Kokas" morde a minha irmã na brincadeira, fazendo com que ela fique
irritada e chorona.
A
"Kokas" e a "Mimi"
são muito especiais para mim e para a minha família, pois sem elas a nossa
família não estava completa!
Gustavo,
5º D
sábado, 19 de março de 2016
Carta, de Daniela Meira - Profª Margarida Sousa
Aldeia do Meco, 26 de fevereiro de 2016
Olá mãe,
Tenho
saudades tuas e o Raul também. Anda impaciente, mal pode esperar pela tua
chegada.
Ficámos
em casa da tia Célia e ela é mais divertida do que parece. Brincámos muito
hoje, mas à tarde tivemos de estudar, lanchámos e fomos dar um passeio à praia.
A tia Célia ainda nos deixou dar um passeio a cavalo.
Nos
últimos dias ajudámos a tia a fazer as refeições e a cuidar da quinta, acho que
o Raul não gosta muito das galinhas, tem medo que o piquem, mas por outro lado
gosta dos coelhos, acha-os fofinhos e peludos.
Damo-nos
muito bem com a quinta, a tia Célia, e os animais, mas sentimos muito a tua
falta.
Hoje
à noite vamos fazer uma tenda e quando nos deitarmos a tia Célia contará uma
história, já agora vou-te contar uma coisa, acho que a tia Célia está a
preparar uma surpresa para nós… é que vem um cheirinho tão bom…. Parece que é
chocolate, bem não vamos exagerar!
Espero
que voltes o mais depressa possível!
Adoro-te
mãe! Beijinhos!
O teu filho,
Pedro
sexta-feira, 11 de março de 2016
Carta ao presidente, de Joana Vitoriano - Profª Margarida Sousa
Sampaio, 26 de fevereiro de 2016
Exmo.
Sr. Presidente da Câmara de Sesimbra
Escrevo-lhe
para dizer que há famílias que necessitam assaz de ajuda, financeiramente.
Eu
tive a ideia de angariar fundos fazendo uma venda de ovos da Páscoa.
Organizávamos uma feira de ovos, cada banca com um símbolo.
Pensei
no seguinte: uma verde que significaria a saúde, uma vermelha que simbolizaria
o amor que todos nós temos perante os nossos, uma azul que significaria a paz
no mundo que nós devemos conter no nosso interior espalhando a paz, uma amarela
cujo significado seria a alegria e outras ideias afins. Cada ovo teria o preço
de 1,5€.
Depois
também pensei em fazermos atividades, como por exemplo: caça ao ovo, cujo preço
seria de 0,5€; fotos, em grupo ou sozinho, a 3€; também poderia haver montagem
a cavalo e custaria 1€ por 5 minutos. Como principal atividade, e como Sesimbra
é terra de peixe, pescadores voluntários iam à pesca perto da doca com crianças
e seus pais para aprenderem a atividade da nossa maravilhosa terra. Com isto
queria que ajudasse, não a mim, mas sim a estas famílias, a tornar realidade o
sonho de terem melhores condições de vida.
Obrigada
desde já!
Respeitosamente.
Saudações cordiais.
Joana
Vitoriano
6.ºB Nº14
terça-feira, 8 de março de 2016
8 de março: dia para se comemorar a igualdade na diversidade!
MULHER
A mulher não é
só casa
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa,
mulher-força, mulher-chama
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa,
mulher-força, mulher-chama
E é preciso
dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
Trouxe a fábrica
ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
Trabalho não só
de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
A posse vai-se
acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
Ary dos Santos
Disponível em: http://amulherequemanda.sapo.pt/mulher-de-jose-carlos-ary-dos-santos. Consultado em 08-03-2016.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Fernando Pessoa
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'
Sentimento Roxo de Iara publicado pela Profª Paula Marques
Sentimento roxo
Se eu tivesse que dar uma cor a um sentimento como o ciúme,
seria o roxo. Nem alegre nem triste, nem bom nem mau.
Acho que por vezes torna-se um sentimento egoísta. Por vezes
um pouco "parvo". Revolta-me como as pessoas usam e abusam dele. Acho
que só pode ser aceite numa relação em que haja razão para isso.
Quando caímos aos pés de um "salta pocinhas" é
quase impossível evitar. E posso dizer que ciúmes na amizade, é simplesmente
absurdo... Quando se trata de um amigo, não há justificação para isso:
- Ele era o meu melhor amigo que já tive e agora deixa-me
para... (bla bla bla).
TRETAS! Se numa amizade alguém se afasta não é simplesmente
porque sim.
E depois há outra questão: se somos nós a sentir isto,
parece grave, obscuro... Por vezes gera o sentimento vermelho (neste caso, a
raiva) , mas quando é do outro lado da relação, quase condenamos a pessoa.
Deste ponto de vista, já parece algo desnecessário.
Se pode ser evitado? É claro que isso depende da outra
pessoa. Se nos der razões para o ter, sim vamos ter e não, não podemos evitar.
Se nos der razões para não ter, sim podemos evitar. Mas tenho que admitir que o
sinto por vezes e não gosto... Nem um pouco. Principalmente quando as
coisas/pessoas não são "minhas". Mas que fique bem claro que nunca é
numa amizade.
Texto de Iara - 9ºB
Estou além, António Variações
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Educar através da arte: a literatura e o teatro em comunhão...
Um rei tinha três filhas; perguntou a cada uma delas por sua vez, qual era a mais sua amiga. A mais velha respondeu:
– Quero mais a meu pai, do que à luz do Sol.
Respondeu a do meio:
– Gosto mais de meu pai do que de mim mesma.
A mais moça respondeu:
– Quero-lhe tanto, como a comida quer o sal.
O rei entendeu por isto que a filha mais nova o não amava tanto como as outras, e pô-la fora do palácio. Ela foi muito triste por esse mundo, e chegou ao palácio de um rei, e aí se ofereceu para ser cozinheira.
Este é o início do conto popular "O Sal e a Água", recolhido por Teófilo Braga, que deu origem à peça de teatro Leandro, Rei da Helíria. de Alice Vieira. As turmas do 7.º ano, da Escola Básica 2,3 do Castelo, terão a possibilidade de assistir à mesma em Abril, no Parque das Nações.
Põe quanto és no mínimo que fazes
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive. Ricardo Reis, in "Odes"
Descalça vai para a fonte
Ilustração de Leonor Cerqueira,10ºE
Leva na cabeça o pote,
o testo nas mãos de prata,
cinta de fina escarlata,
sainho de chamalote;
traz a vasquinha de cote,
mais branca que a neve pura;
vai formosa e não segura.
Descobre a touca a garganta,
cabelos de ouro o trançado,
fita de cor de encarnado…
tão linda que o mundo espanta!
chove nela graça tanta
que dá graça à formosura;
vai formosa, e não segura.
Luís de Camões
Poesia Alberto Caeiro
O amor é uma companhia
O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.
Alberto Caeiro, in "O Pastor Amoroso"
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.
Alberto Caeiro, in "O Pastor Amoroso"
O Infante de Fernando Pessoa
O Infante
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Amor Livre
Este poema foi exposto à entrada da BE da ESS por professores e alunos da disciplina de Espanhol, por ocasião do Dia dos Namorados, que se comemorou no passado dia 14 de fevereiro.
¡QUEDA PROHIBIDO!
Queda prohibido llorar sin aprender,
levantarte un día sin saber qué hacer,
tener miedo a tus recuerdos.
Queda prohibido no sonreír a los problemas,
no luchar por lo que quieres,
abandonarlo todo por miedo,
no convertir en realidad tus sueños.
Queda prohibido no demostrar tu amor,
hacer que alguien pague tus deudas y el mal humor.
levantarte un día sin saber qué hacer,
tener miedo a tus recuerdos.
Queda prohibido no sonreír a los problemas,
no luchar por lo que quieres,
abandonarlo todo por miedo,
no convertir en realidad tus sueños.
Queda prohibido no demostrar tu amor,
hacer que alguien pague tus deudas y el mal humor.
Queda prohibido dejar a tus amigos,
no intentar comprender lo que vivieron juntos,
llamarles sólo cuando los necesitas.
Queda prohibido no ser tú ante la gente,
fingir ante las personas que no te importan,
hacerte el gracioso con tal de que te recuerden,
olvidar a toda la gente que te quiere.
no intentar comprender lo que vivieron juntos,
llamarles sólo cuando los necesitas.
Queda prohibido no ser tú ante la gente,
fingir ante las personas que no te importan,
hacerte el gracioso con tal de que te recuerden,
olvidar a toda la gente que te quiere.
Queda prohibido no hacer las cosas por ti mismo,
tener miedo a la vida y a sus compromisos,
no vivir cada día como si fuera un ultimo suspiro.
tener miedo a la vida y a sus compromisos,
no vivir cada día como si fuera un ultimo suspiro.
Queda prohibido echar a alguien de menos sin
alegrarte, olvidar sus ojos, su risa,
todo porque sus caminos han dejado de abrazarse,
olvidar su pasado y pagarlo con su presente.
alegrarte, olvidar sus ojos, su risa,
todo porque sus caminos han dejado de abrazarse,
olvidar su pasado y pagarlo con su presente.
Queda prohibido no intentar comprender a las personas,
pensar que sus vidas valen más que la tuya,
no saber que cada uno tiene su camino y su dicha.
pensar que sus vidas valen más que la tuya,
no saber que cada uno tiene su camino y su dicha.
Queda prohibido no crear tu historia,
no tener un momento para la gente que te necesita,
no comprender que lo que la vida te da, también te lo quita.
no tener un momento para la gente que te necesita,
no comprender que lo que la vida te da, también te lo quita.
Queda prohibido no buscar tu felicidad,
no vivir tu vida con una actitud positiva,
no pensar en que podemos ser mejores,
no sentir que sin ti este mundo no sería igual.
no vivir tu vida con una actitud positiva,
no pensar en que podemos ser mejores,
no sentir que sin ti este mundo no sería igual.
Atribuido a Pablo Neruda, aunque esto es cada vez más incierto...
Es muy probable que el verdadero autor sea Alfredo Cuervo
A propósito, aqui vai um anúncio premiado, da autoria de um publicitário português
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Visita de estudo ao Museu
Nacional do Azulejo e Peça de teatro “Ulisses”
No passado dia 3 de fevereiro de 2016, as turmas do sexto ano foram a
Lisboa visitar o “Museu Nacional do Azulejo” e assistiram à peça de teatro “A
aventura de Ulisses”, apresentada pela Cultural Kids.
No museu todos os alunos foram recebidos na Igreja da Madre de Deus,
cuja decoração era composta por azulejos e talha dourada, era lindíssima! Prosseguiram
com a visita ao museu, organizados por turmas, e viram diversas salas com
azulejos desde o século XVI até à atualidade. Esta visita não só permitiu ver
magníficos azulejos, como também conhecer o Convento da Madre de Deus, que é um
edifício monumental e é, no fim de contas, uma obra de arte. Tudo isto permitiu
conhecer melhor a cultura portuguesa, com grande tradição de azulejaria.
Seguidamente, à hora de almoço, os três autocarros deslocaram-se até ao
Parque das Nações para fazer um piquenique junto do Oceanário. Felizmente, o
tempo estava convidativo e ajudou a retemperar forças, os alunos viram o Vasco
e divertiram-se imenso naquele espaço amplo.
Depois de almoço, dirigiram-se para o auditório do Colégio Pedro Arrupe
onde se assistiu à peça de teatro “Ulisses”. Essa peça é uma adaptação da obra
“Odisseia”, de Homero, e conta factos históricos da vida do herói Ulisses. A
peça permitiu conhecer algumas das aventuras de Ulisses enquanto procurava
regressar à sua pátria, Ítaca. Os Deuses jogaram com a vida do nosso herói de
forma hilariante, nem se deu pelo passar do tempo e aprendeu-se mais sobre esta
personagem que faz parte de um dos livros lido nas aulas de Português
Depois de um dia bem sucedido, deu-se o regresso à escola com alunos radiantes,
embora cansados.
Os alunos do 6ºC
No dia da visita
Os azulejos não faltaram,
Grandes e pequenos
Todos os alunos os fotografaram.
Depois de almoçar
Uma peça de teatro fomos ver,
A vida de Ulisses ela mostrou
E toda a gente a adorou.
Filipe Passarinho 6.ºC
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
“Operários de Natal” de Ary dos Santos
As turmas do 6.º A e B analisaram e
cantaram “Operários de Natal” de Ary dos Santos.
Pesquisaram a biografia do autor e
ficaram a saber curiosidades como: foi vendedor de máquinas de vender
pastilhas, foi autor de imensas músicas famosas e ao viver tão intensamente a
vida, morreu devido a excessos.
A sua obra nunca morre e hoje cantamos
e dizemos a todos: “Quem faz o Natal
para todos nós? São os amigos! “
O mais importante de tudo, o essencial do
Natal é a amizade e essa pode ser feita hoje , amanhã e sempre.
Feliz Natal a todos!
6.º A e B
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