terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Fábulas do 5ºD - Profª Paula Antunes

Um ser desconhecido



   Há muito, muito tempo, numa selva distante, os animais reuniram-se:
   - Isto é inaceitável! – gritou um leão – Não podemos permitir!
   - Nesta selva tem de haver regras! A comida está a escassear, temos de agir! – retorquiu o elefante.
   E assim o fizeram. O grande problema da selva era que havia um ser desconhecido que caçava dia e noite, fizesse chuva ou sol.
   - Então… temos de inventar algo…uma armadilha para o capturar!- exclamou a girafa.
   - Sim…boa ideia…- disse o macaco, um pouco assustado.
   Dividiram as tarefas entre si: o elefante ficaria de vigia, o leão a coordenar os animais, a girafa a montar a armadilha e o macaco ficou incumbido de a soltar.
   Quando estavam todos preparados, o elefante gritou:
   - Esperem! Vi qualquer coisa ali!
   A girafa montou a armadilha, o elefante ficou a vigiar e o macaco a preparar-se.
   - Agora!- disse o elefante.
   No momento em que o macaco ia soltar a rede, algo o impediu. Tentava, tentava, mas não conseguia.
   - Oh, não! Ele fugiu! Não conseguimos apanhá-lo… - disse a girafa.
   - Pois… mas também para quê? Ele de certeza que vai desistir, não vale a pena perder tempo… até porque ele não nos come se nos protegermos!- exclamou o macaco – Vamos mas é esquecer o assunto!
   Moral da história: Muitas vezes, quando não se consegue obter o que se pretende atribui-se o fracasso às circunstâncias.

Luciana Leite, nº14









Fábulas do 5ºE - Profª Paula Antunes

Vamos às nozes
    Há muito, muito tempo, uma raposa passeava pelo bosque quando viu um coelho orelhudo. Admirada pelo seu aspeto, perguntou-lhe com desdém:
   - Oh, coelho, és tão pequenino e com umas orelhas tão grandes, como é que tu consegues correr assim?
   O coelho, irritadíssimo com as palavras da raposa, respondeu:
   - Não gozes comigo!! Eu não tenho a culpa de ser assim!
   A raposa disse, rindo:
   - Vamos fazer uma aposta? Quem apanhar mais nozes ganha.
   O coelho pensou muito bem e afirmou:
   - Aceito a aposta. Amanhã fazemos a apanha. Concordas?
   - Por mim tudo bem. Tenho a certeza que vou ganhar! – disse a convencida da raposa.
   No dia seguinte, a raposa e o coelho encontraram-se no local combinado para iniciar a apanha das nozes.
   - Daqui a uma hora, encontramo-nos na grande clareira. – afirmou a raposa.  
   Terminada a apanha, a raposa e o coelho sentaram-se à sombra do grande carvalho e contaram as nozes. A raposa teve que dar o seu braço a torcer, pois na verdade quem ganhou a aposta foi o coelho, por ter conseguido arrecadar mais nozes que a sua companheira. Mas o coelho não querendo que a raposa ficasse desanimada, pediu-lhe  que partilhasse consigo um lanche, e assim estiveram até ao fim dessa tarde, comendo nozes como grandes amigos.
   Não devemos avaliar ninguém, apenas pela sua aparência. O coelho, apesar de ser mais pequeno, mostrou coragem, humildade, bondade e ser fisicamente melhor.
Pedro Teixeira, nº 15




Fábulas do 5ºE - Profª Paula Antunes

Os três leões
   O Rei da Selva desapareceu. Como tinha deixado os seus três filhos, os animais decidiram escolher um rei. 
   O macaco, como representante de toda a bicharada, fez uma reunião e disse:
   - Nós, os animais, queremos um rei para a nossa selva, mas temos dúvidas em qual dos três leões escolher. Por isso, decidimos fazer um jogo.
   - Vocês têm razão, mas que jogo é esse?- perguntou um dos leões.
   Os três teriam de subir a montanha mais alta da floresta e o primeiro a lá chegar seria o novo Rei.
   O primeiro leão subiu e não conseguiu.
   O segundo leão subiu, subiu e não conseguiu.
   O terceiro leão subiu, subiu e também não conseguiu, mas disse:
   - Eu não consegui, mas tentei e quando crescer mais, eu sei que vou conseguir!
   Então, todos os animais concordaram que o terceiro leão seria o Rei da Selva, pois deu a entender que não devemos desistir, quando temos algo para alcançar.
                                                                                                                                    Fabiana Silva, nº 3

O pato e o cisne
   Há muito, muito tempo, numa linda primavera, um pato muito intrometido estava a  nadar  e a comer um belo peixe no lago, quando se apercebeu que ali perto vivia um cisne, muito simpático, que, nessa altura, andava a tentar apanhar alimento para as suas crias.
   Um dia, o pato andava muito doente e cheio de fome. Por isso, sorrateiramente, entrou em casa do cisne para, finalmente, ter os peixes que tanto desejava. Quando o pato agarrou nos peixes, saiu, imediatamente, de casa do cisne porque não queria que fosse apanhado.
   Passado algum tempo, o cisne entrou em casa e viu que tinha sido roubado. Então foi perguntar aos seus vizinhos se tinham visto alguém a entrar em casa dele e contou-lhes o que tinha sucedido. Depois de tantas visitas, chegou à casa do pato. Contou-lhe também o que se tinha passado e questionou-o, como tinha feito a todos os outros animais, mas o pato afirmou que não tinha visto ninguém a entrar na casa do seu vizinho. O cisne, ao espreitar para dentro de casa do pato, viu espinhas espalhadas pelo chão e perguntou-lhe:
   - Então, se estás sem forças para procurares alimento, como é que tens espinhas espalhadas pelo chão?
   - Peço desculpa, mas eu estava tão fraco, nem vontade tinha para pescar… por isso eu fui a tua casa buscar uns peixinhos… - disse, muito envergonhado, o pato.
   - Eu até compreendo a tua situação, mas ao menos que me pedisses, que eu era capaz de te ajudar. E para além disso ainda me mentiste! Achas isto bem?
   O pato encolheu-se, pediu desculpa ao cisne e devagarinho fechou a porta, depois de ter aprendido uma grande lição.
   Nunca se deve tirar aos outros o que lhes pertence, mesmo que seja por uma boa causa.
 
Miguel Sousa, nº 13

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Votos de um Feliz Natal!


Poema de Natal, de Daniela Meira 5.º B - Profª Rute Almeida

No Natal ...
presentes vamos trocar
com a família reunida
esta data irei celebrar.

Presentes fantásticos
sonho ter
e sei que nem tudo
vou receber...

Mas pensando bem...
O mais importante
é ter ao meu lado
todos os que me querem bem.

Árvore...Luzes...presentes!
O dia está a chegar
Há tanto para fazer
Todos correm como loucos
Com medo de se esquecer...

O Natal não é só presentes
para receber
é o amor a crescer
e a amizade a renascer.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A árvore caduca - Profª Isabel Laureano

         Era outono e um rapaz estava a passear pela floresta, quando viu uma árvore completamente despida.
            - O que aconteceu? - perguntou o rapaz.
            - Estás a falar comigo? - perguntou a árvore.
            - Sim, sim!
            - Estou um pouco impressionada por falares comigo.
- Porquê?
          - Porquê?! Porque nesta altura do ano eu sou das poucas que perde a folhas e ninguém olha para mim!
            O pequeno rapaz ficou a olhar para a árvore sem saber o que dizer.
            - Hummmm...
            - Eu não sei como ajudar mas uma boa conversa talvez te possa animar.
- Obrigada, mas nada me pode animar.
            - Tens a certeza?!- disse o rapaz entusiasmado.
            - Olha, vem daí para eu te mostrar uma coisa.
            Eles foram os dois a andar pela rua e a observar a magníficas coisas do outono.
- Olha ali as crianças ao pão por deus e este cheiro a castanhas assadas. Não é maravilhoso?!!!
- Realmente é muito bonito!.-respondeu a árvore.
- Pois, e tu estás a esquecer-te de uma coisa , se tu tivesses aquelas enormes folhas por cima da tua cara ,não conseguias ver as crianças ao pão por deus , não conseguias cheirar este maravilhoso aroma das castanhas quentinhas...
- Não acredito que passado todo este tempo, só agora reparei, eu é que tenho sorte em ver tudo isto!
            E assim a árvore nunca mais se lamentou por ser de folha caduca, a partir daquele momento viu tudo de forma diferente.

Marta Correia, n.º 19 

sábado, 29 de novembro de 2014

Canção da Amélia 5ºD - Profª Paula Antunes


Eu via a Amélia
em Santana
tão pequenina
a comer banana.

Eu via a Amélia
em Lisboa
tão pequenina
a comer meloa.

Eu vi a Amélia
em Monção
tão pequenina
a comprar salmão.

Eu vi a Amélia
em Espanha
tão pequenina
a comer lasanha.

Eu vi a Amélia
no Brasil
tão pequenina
a comer caril.

Eu vi a Amélia
no Japão
tão pequenina
a comer feijão.

Eu vi a Amélia
na Argentina
tão pequenina
a comer gelatina.

Eu vi a Amélia
em Angola
tão pequenina
a beber coca-cola.

Eu vi a Amélia
no quintal
tão pequenina
a pensar no Natal.

Eu vi a Amélia
na cozinha
tão pequenina
a comer farinha.

Eu vi a Amélia
em cima do corrimão
tão pequenina
a comer pão.

Eu vi a Amélia
na rua
tão pequenina
a mexer numa grua.







segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Fábulas 5.º B - Prof.ª Rute Almeida

A Joaninha e a Lagarta, de Letícia
            Numa aldeia pequenina e muito florida, havia uma linda Joaninha que, por ser tão linda, estava sempre rodeada de amigas quase tão bonitas como ela. Uma Lagarta que por ali costumava passar, ao ver que todas se divertiam tanto, resolveu aproximar-se da Joaninha e perguntou-lhe:
- Olá! Posso ser tua amiga?
- Achas que sim? Tu és feia demais para ser minha amiga – respondeu-lhe a Joaninha.
- Mas… eu também gostava de brincar convosco, pois não tenho amigos - disse a Lagarta muito triste.
A Joaninha, sem mostrar qualquer tipo de piedade, virou costas à Lagarta e foi para o pé das amigas.
Alguns meses depois, estava a Joaninha a brincar com as suas amigas perto do rio que ali passava quando, sem querer, tropeçou e caiu na água. Como as suas asas eram muito pequeninas e fracas não conseguiu voar.
-Socorro! Socorro! – gritou a Joaninha.
As amigas que assistiam, com medo de se afogar, não mexeram um dedo para ajudar a Joaninha.
De repente, apareceu uma linda Borboleta que, sem pensar duas vezes, voou em direção à Joaninha e, com muito esforço, conseguiu salvá-la.
- Obrigada! – agradeceu a Joaninha quase sem fôlego. – Quem és tu? És tão bonita. Nunca te vi por aqui.
- Lembras-te daquela lagarta que há uns tempos te pediu amizade e tu rejeitaste? Sou eu.
A Joaninha ficou muito envergonhada e percebeu que tinha cometido um grande erro. Desde esse dia, a Joaninha e a Borboleta, tornaram-se as maiores amigas.
Moral: Não se devem escolher os amigos pela sua aparência. 

sábado, 22 de novembro de 2014

Canção da Amélia 5ºE - Prof.ª Paula Antunes




Eu vi a Amélia
sentada num sofá
tão pequenina
a beber chá.


Eu vi a Amélia
no pavilhão
tão pequenina
a lavar-se com sabão.


Eu vi a Amélia
num elevador
tão pequenina
a tocar tambor.


Eu vi a Amélia
dentro do poço
tão pequenina
a trincar um caroço.


Eu vi a Amélia
na cozinha
tão pequenina
a comer uma sardinha.


Eu vi a Amélia
na escola
tão pequenina
dentro do tubo de cola.


Eu vi a Amélia
num prato
tão pequenina
a perseguir um rato.


Eu vi a Amélia
no Egito
tão pequenina
a dar um grito.


Eu vi a Amélia
com a sua avó
tão pequenina
a fazer pão de ló.


Eu vi a Amélia
no quintal
tão pequenina
com o seu pardal.


Eu vi a Amélia
em Paris
tão pequenina
a comer perdiz.


Eu vi a Amélia
na escola
tão pequenina
a jogar à bola.





sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Fábulas - 5.ºC Prof.ª Rute Almeida



O tigre e a zebra, de Catarina Falcão Martelo   
Na longínqua savana de África, o tigre e a zebra discutiam sobre quem seria mais forte. Combinaram então fazer uma prova e quem ganhasse ficaria com o título do mais forte da savana.
O desafio era atravessar o rio num tronco, de uma margem para a outrasem incomodar os crocodilos.
O tigre, que tinha muita força, ganhou balanço e empurrou o tronco a direito, mas quando este ia a meio do rio os crocodilos acordaram e afundaram o tronco.
A zebra por sua vez, colocou-se em cima do tronco e com a sua delicadeza remou em ziguezague para contornar os crocodilos demorando mais tempo, mas conseguindo chegar à outra margem.
Moral da história: Inteligência e delicadeza são melhores do que a força.

 A raposa, o coelho e a tartaruga, de Kaillane
Era uma vez, uma raposa que era muito matreira e gostava de pregar partidas aos animais do bosque, mas as suas partidas não tinham graça e os animais seus vizinhos já estavam fartos.
Um dia, o coelho e a tartaruga uniram-se e decidiram dar uma lição à raposa.
O coelho sugeriu que pusessem um balde de água num ramo da árvore onde ela costumava dormir a sesta. A tartaruga achou engraçado e concordou.
            E, nessa tarde, a raposa acordou da sesta, levantou-se e levou com o balde de água na cabeça. Todos os animais que assistiram de perto se riram, e a tartaruga disse:
- Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti!
A partir daquele dia, as brincadeiras da raposa passaram a ser mais comedidas.

O peixe e a cegonha, de Inês Garcia

Um dia, um peixe veio à superfície quando encontrou a sua amiga cegonha:
- Olá! - cumprimentou o peixe Mailo.
- Olá! - respondeu a cegonha. - Que fazes aqui?
- Ando à procura de comida.
A cegonha respondeu que também era o que procurava. Então decidiram ajudar-se um ao outro.
E assim foi… De repente, o peixe encontrou um petisco.
A cegonha perguntou-lhe se podiam dividir o delicioso petisco. Mas o peixe recusou e disse:
            - Eu é que o encontrei, por isso eu é que o como. Procura um para ti!
             Moral : Quando nós temos amigos, devemos dar-lhes mais valor. E nunca devemos ser egoístas como o peixe



O gato e a cadela, de Margarida Mata
            Era uma vez um gato que vivia sozinho com os seus donos até que, certo dia, os donos pensaram em arranjar uma cadela.
  Passados alguns dias, a cadela começou a perceber que havia algo do seu tamanho na casa e, assim, começou a fazer a vida negra ao Gato.
Aquilo sim era um desespero! O gato nas “patas” da cadela sofria. Ao fim de algumas semanas, o pobre coitado já tinha ferimentos.
O desespero do gato aumentava, até que... O gato fez-lhe frente e venceu a sua guerra, além disso a cadela percebeu que não tinha mais hipóteses com ele e decidiu desistir.
A cadela aprendeu que… Se não gostamos que nos façam a nós não fazemos aos outros.

A Sarda e a Sardinha, uma fábula do 5.º B – Prof.ª Rute Almeida



Há muito tempo, uma sardinha pequenina e ágil foi apanhada por uma rede com uma sarda grande e valente.
A Sarda, que era forte, pensou que conseguia soltar-se da rede, mas quanto mais se mexia mais presa ficava.
A Sardinha, como era pequena, passou pela rede e libertou-se.
A Sarda ao ver a sardinha pediu-lhe ajuda:
- Socorro! Tira-me daqui.
- Como é que te salvo? – perguntou a Sardinha.
- Vai buscar o nosso amigo Espadarte! - propôs a Sarda, aflita.
A Sardinha foi, muito depressa, procurar o Espadarte. O Espadarte, com o seu bico, destruiu a rede e soltou a nossa Sarda e todos os outros peixes. Todos agradeceram à Sardinha.
Moral da história? Nada como um provérbio que apresentámos nas aulas “Na dificuldade se prova a amizade”.
Texto coletivo

O rapto da Fofinha - Professoras Conceição Nunes e Paula Vigário

Era uma vez, na quinta dos Stikies, um cão chamado Bobby que guardava o seu rebanho de ovelhas gordinhas.
Enquanto o Bobby guardava o rebanho, apareceu um lobo que levou a ovelha Fofinha. Abriu a sua boca enorme e zás!
-Mé! Mé! Mé! – baliu a Fofinha.
Para salvar a vida da sua ovelha, Bobby ladrou, ladrou para dentro de um tubo para avisar o seu amigo Picos:
-Auf! Auf! Auf! – ladrou, aflito, o cão.
Picos percebera, imediatamente, o que o seu amigo queria:
-Vou atacar já! – exclamou o Picos.
Picos ataca o Lobo e recupera a Fofinha.
E assim, a ovelhinha regressou à quinta dos Stikies.
Mas a história não acaba aqui! Bobby queria saber por que é que o Lobo raptou a sua Fofinha. Trombinhas e Ciclope, amigos do peito do cão, cheios de pena dele, disseram-lhe que o Lobo só o queria assustar e pregar-lhe uma partida. Afinal, o Lobo era vegetariano! Estava a fazer uma dieta indicada pelo veterinário e só comia vegetais.
No final, convidaram o Lobo para fazerem as pazes e morar na quinta dos Stikies.

                                                                                                Esta história foi escrita pelos alunos: 
                                                                                                        Tomás Garcias (5ºD)
                                                                                                        Fabiana Silva e Rui Manta (5ºE)