Os três leões
O Rei da Selva
desapareceu. Como tinha deixado os seus três filhos, os animais decidiram
escolher um rei.
O macaco, como
representante de toda a bicharada, fez uma reunião e disse:
- Nós, os animais,
queremos um rei para a nossa selva, mas temos dúvidas em qual dos três leões
escolher. Por isso, decidimos fazer um jogo.
- Vocês
têm razão, mas que jogo é esse?- perguntou um dos leões.
Os três teriam de
subir a montanha mais alta da floresta e o primeiro a lá chegar seria o novo
Rei.
O primeiro leão subiu
e não conseguiu.
O segundo leão
subiu, subiu e não conseguiu.
O terceiro leão
subiu, subiu e também não conseguiu, mas disse:
- Eu não consegui,
mas tentei e quando crescer mais, eu sei que vou conseguir!
Então, todos os
animais concordaram que o terceiro leão seria o Rei da Selva, pois deu a entender que não devemos desistir, quando temos algo
para alcançar.
Fabiana Silva, nº 3
O pato e o cisne
Há muito, muito tempo, numa linda primavera,
um pato muito intrometido estava a
nadar e a comer um belo peixe no
lago, quando se apercebeu que ali perto vivia um cisne, muito simpático, que,
nessa altura, andava a tentar apanhar alimento para as suas crias.
Um dia, o pato
andava muito doente e cheio de fome. Por isso, sorrateiramente, entrou em casa do cisne para, finalmente,
ter os peixes que tanto desejava. Quando o pato agarrou nos peixes, saiu, imediatamente,
de casa do cisne porque não queria que fosse apanhado.
Passado algum tempo,
o cisne entrou em casa e viu que tinha sido roubado. Então foi perguntar aos
seus vizinhos se tinham visto alguém a entrar em casa dele e contou-lhes o que tinha sucedido. Depois de tantas
visitas, chegou à casa do pato. Contou-lhe também o que se tinha passado e questionou-o, como tinha feito a todos os outros
animais, mas o pato afirmou que não tinha visto ninguém a entrar na casa do seu vizinho. O cisne, ao espreitar para dentro de casa do pato, viu espinhas
espalhadas pelo chão e perguntou-lhe:
- Então, se estás
sem forças para procurares alimento, como é que tens espinhas espalhadas pelo
chão?
- Peço desculpa, mas
eu estava tão fraco, nem vontade tinha para pescar… por isso eu fui a
tua casa buscar uns peixinhos… - disse, muito envergonhado, o pato.
- Eu até compreendo
a tua situação, mas ao menos que me pedisses, que eu era capaz de te ajudar. E
para além disso ainda me mentiste! Achas isto bem?
O pato encolheu-se,
pediu desculpa ao cisne e devagarinho fechou a porta, depois de ter aprendido
uma grande lição.
Nunca se deve tirar aos outros o que lhes pertence, mesmo que seja por
uma boa causa.
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